Percussão em pauta no Pelourinho
Batidas, timbragens, sonoridades. Alma, força, improviso. A percussão é tudo isso. “Ela é a base da música baiana”, afirma Leonardo Reis, 32 anos, renomado percussionista e um dos organizadores do projeto Tudo é Percussão. O evento promove um encontro para um bate-papo com músicos de destaque no cenário brasileiro e internacional a partir de terça-feira e até sexta, sempre às 14h, na Praça Pedro Archanjo, no Pelourinho, com entrada franca. O projeto conta também com a coordenação do Programa Pelourinho Cultural, da Secretaria de Cultura da Bahia.
O encontro pretende discutir diversos assuntos relativos, à percussão, como criatividade, estilo, técnica e diversidade cultural, entre outros. “Hoje o percussionista baiano é o mais completo do mundo, é o que mais toca, o que mais tem conhecimento, tem alma naquilo que faz”, garante Reis. “Ele aprende na rua, com uma grande facilidade, e adora pesquisar novos instrumentos e timbragens”.
O músico Peu Meurray, com quase 37 anos, acrescenta que no evento o público terá a oportunidade de ter o contato físico com instrumentos que ele vê de longe. “Sou muito feliz, realizado de ser parte do caldeirão de percussão da Bahia. Mas acho que poucos novos músicos são refinados o suficiente para entrar em uma turnê com artistas de grande porte. São muitos instrumentos e sonoridades e nem todos têm o conhecimento amplo deles”, relata.
No Tudo é Percussão, Meurray pretende mostrar timbragens e sonoridades percussivas fora do catálogo, e possibilitar a concepção de novos instrumentos, como é o caso dos tambores que ele faz, usando pneus como matéria-prima. “A percussão é vida. Nosso corpo já é um tambor, o mundo é um tambor. No som do mar, do motor do caminhão”.
Para ele o encontro também mostra a união dos percussionistas. “Hoje o que mais se exporta da música baiana é a percussão. E somos uma classe muito unida. Se amanhã eu precisar de um tambor, com um telefonema eu arranjo. A gente está na mesma concordância, sempre juntos”, revela.
No Tudo é Percussão, Meurray pretende mostrar timbragens e sonoridades percussivas fora do catálogo, e possibilitar a concepção de novos instrumentos, como é o caso dos tambores que ele faz, usando pneus como matéria-prima. “A percussão é vida. Nosso corpo já é um tambor, o mundo é um tambor. No som do mar, do motor do caminhão”.
Para ele o encontro também mostra a união dos percussionistas. “Hoje o que mais se exporta da música baiana é a percussão. E somos uma classe muito unida. Se amanhã eu precisar de um tambor, com um telefonema eu arranjo. A gente está na mesma concordância, sempre juntos”, revela.
Leonardo Reis afirma que a valorização do percussionista como músico surgiu depois do trabalho realizado por Carlinhos Brown. Isso possibilitou muitos deles saírem do fundo das bandas e passarem para a parte da frente, como é o caso de Meurray, Márcio Victor (Psirico), Alexandre Guedes (Motumbá) e Ninha (ex-Timbalada e atual Trem de Pouso), por exemplo.
“Eu acho isso muito bom. A percussão dá essa liberdade, tem menos regras. Se um guitarrista precisa colocar um fá e ele bota um fá sustenido, muda a coisa, é diferente. Na percussão rola mais improvisos. O percussionista ama música, não se prende, e ele sabe que precisa dar outro passo, quer mais, quer contagiar mais”, alega Reis, que esteve no último Carnaval em dois dias tocando com Gilberto Gil no Trio Expresso 2222.
“Eu acho isso muito bom. A percussão dá essa liberdade, tem menos regras. Se um guitarrista precisa colocar um fá e ele bota um fá sustenido, muda a coisa, é diferente. Na percussão rola mais improvisos. O percussionista ama música, não se prende, e ele sabe que precisa dar outro passo, quer mais, quer contagiar mais”, alega Reis, que esteve no último Carnaval em dois dias tocando com Gilberto Gil no Trio Expresso 2222.
O próprio ritmo maior da folia momesca mostra as diferenças de como as batidas se encaixam de acordo com o estilo. “Para a axé music, a percussão tem que ser de festa, tem que ser forte, com profundidade, agudo, alegre como é o povo baiano”, garante o músico.
Além de Reis e Meurray, estão confirmadas no evento as presenças de Márcio Victor, Orlando Costa, Gustavo di Dalva, Waltinho Cruz (Chiclete com Banana), Gabi Guedes e Bira Reis. Todos eles já acompanharam e ainda tocam com gente como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ana Carolina e Marisa Monte, entre outros. A mediação do encontro será feita pelo professor de percussão da Ufba Jorge Sacramento. A intenção, a princípio, é só conversar, mas os convidados vão levar seus instrumentos e, como a improvisação é uma das marcas da percussão, deve rolar aquela clássica jam.
Além de Reis e Meurray, estão confirmadas no evento as presenças de Márcio Victor, Orlando Costa, Gustavo di Dalva, Waltinho Cruz (Chiclete com Banana), Gabi Guedes e Bira Reis. Todos eles já acompanharam e ainda tocam com gente como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ana Carolina e Marisa Monte, entre outros. A mediação do encontro será feita pelo professor de percussão da Ufba Jorge Sacramento. A intenção, a princípio, é só conversar, mas os convidados vão levar seus instrumentos e, como a improvisação é uma das marcas da percussão, deve rolar aquela clássica jam.