Quem é quem

Curador: Leonardo Reis



Pertence a uma família onde a música é uma herança religiosa. Seu irmão, Orlando Costa ensinou os primeiros passos. Tem nos timbales um dos seus instrumentos de mais destaque, fruto de estudo e pesquisa em Cuba com o mestre Chagito. Seu timbre percussivo está presente nos discos e shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte, Ana Carolina, Ivete Sangalo e Banda Eva.




Mediador: Jorge Sacramento


O professor Jorge Sacramento é assistente da cadeira de Percussão da UFBA, é percussionista/assistente da Orquestra Sinfônica da Bahia e coordena vários projetos de extensão na EMUS/UFBA. Atualmente, também é Mestre e Doutorando em Educação Musical pela Universidade Federal da Bahia.
Nascido em Salvador, em 1965, Jorge iniciou seus estudos de bateria em 1983 - no curso livre da UCSAL. Em 1986, ingressou no Curso Básico de Percussão da UFBA, onde deu início aos estudos de percussão erudita com o professor Fernando Santos. Em 1988, passou no vestibular de instrumento (percussão) e estendeu os estudos por mais seis anos.
Durante o período, se apresentou com a Orquestra e Banda Sinfônica da UFBA, além do Conjunto de Música Contemporânea Bahia Ensemble. Em 1994, apresentou o seu recital solo de formatura e foi aprovado no concurso para professor desta cadeira.
Como músico, já se apresentou com vários artistas da música na Bahia, a exemplo de Clara Ghimel e Guida Moura, além dos grupos Confraria da Bazófia, Gang Bang, Janela Brasileira, entre outros. Também já gravou discos de vários artistas: Andréa Daltro, Joatan Nascimento, Juvino Alves, Lindemberg Cardoso, Paulo Lima e Wellington Gomes são alguns deles. O professor Sacramento também é timpanista oficial das novenas da Conceição da Praia e do Senhor do Bomfim.




Convidados: (em ordem alfabética)



Bira Reis

Músico de percussão e sopro, arte-educador, professor, artista plástico e pesquisador, Ubirajara de Andrade Reis - o Bira, comemora 30 anos de trabalhos e pesquisas direcionadas à cultura popular universal e étnica.
Como educador, o mestre Bira realizou atividades com instituições como o Projeto Axé; Ilê axé opô afonjá; Ilê oxumaré; Oimba; comunidade do bairro de Arenoso e Praia Grande - onde funciona uma oficina de fabricação de instrumentos musicais e percussão; GAPA - curso de fabricação com instrumentos musicais com sucata; OIM/Kizumba, curso gratuito de percussão para a comunidade na oficina de investigação musical; além de ter prestado cursos de percussão e fabricação de instrumentos em várias cidades da França e Europa.
Como músico, arranjador e compositor, o mestre Bira participou de vários eventos, entre eles o Fórum Mundial Social – Índia, quando integrou o grupo do músico italiano Aldo Brize; fez shows com a cantora Virgínia Rodrigues no festival de música Del Ciel, na Itália; foi regente do Afoxé e faz a direção musical da lavagem do Sacre Coeur, em Paris; foi responsável pela criação e direção musical da trilha sonora da Exposição 100 anos de Pierre Verger; fez a criação da trilha sonora da Peça Capitães de Areia, de Jorge Amado, entre muitas outras ações.


Gabi Guedes





Gustavo D'Dalva

Nascido Salvador, iniciou sua carreira musical aos 5 anos de idade com 11 já gravou no disco de Sergio Mendes (o Brasileiro) ganhador do Gramy Americano, Foi tambem um dos fundadores da banda Timbalada e fez parte da banda de Carlinhos Brawn por muitos anos, gravando muitos dos seu discos e produões, aos 14 anos conheceu Gilberto Gil e Caetano aonde fez parte do antológico show Tropicalia 2 e seguiu com Gil com quem toca até hoje. Paralelamente participou de outros projetos mundo a fora com a Banda Reflexus, Margarhete Menezes, Luis Caldas, Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Djavan, Dominguinhos, Lulu Santos, Netinho, Maria Bethania, Gal Costa, Ney Matogrosso, Preta Gil, Davi Moraes, Marisa Monte, Bragadá, Arto Lindsay, Bonga, Chico Science e Naçao Zumbi, Lucas Santana, Banda Eva, entre outros.



Márcio Victor





Orlando Costa

Pesquisador de instrumentos percussivos há 20 anos, Orlando conhece bem os diferentes estilos e origens da percussão. Com o trabalho reconhecido mundialmente, Orlando já acompanhou artistas brasileiros e estrangeiros em turnês internacionais pelo Japão, Israel, Marrocos, Estados Unidos, Canadá, países da Europa e América do Sul.
O percussionista também se apresentou com os músicos Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Mariza Monte, Carlinhos Brown, Banda Mel, o americano Jerrel Lamar e Margareth Menezes em importantes festivais como o Montreux Jazz Festival, Arezzo Wave Love, Viva Afro-Brasil, North Sea Jazz, Nice Jazz e o Johnny Walker Festival.
Entre os discos que já participou estão os trabalhos de Gilberto Gil, Preta Gil, Marina Lima, Davi Moraes, Moraes Moreira e Armandinho, Arnaldo Antunes, Pedro Abrunhosa, Léo Gandelman, Alcione, Fagner, Sandy e Júnior, Ivete Sangalo, Felipe Mukenga, Artur Maia, Daniela Mercury, Vanessa da Mata, Débora Blando, João de Aquino, Fat Family, Bob Rosa (Menudos), Gerônimo, Banda Eva, Banda Mel, Luis Caldas, entre outros.
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Peu Meurray

Músico, compositor e artista plástico, Peu Meurray tem 20 anos de percussão e já tocou e gravou com grandes estrelas da música nacional e internacional, entre elas, Marisa Monte, Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Saul Barbosa, Simone Moreno, Pepeu Gomes, Daniela Mercury - com quem gravou o DVD Eletrodoméstico em 2003, e os internacionais Lorenzo Jovanotti – com quem seguiu em turnê pela Europa em 2002/2003, e a banda italiana Negrita.
À frente do espaço cultural Galpão Cheio de Assunto, Peu transforma pneus velhos retirados do lixo em tambores, caixas de som, além de móveis e objetos de arte. A idéia surgiu depois de presenciar a poluição que assola o Rio Tietê, em São Paulo. Logo, percebeu que podia transformar sua indignação em um projeto social.
Surgiu a ONG Tambores de Pneus, que já conseguiu atingir mais de mil crianças e adolescentes. Na organização são realizadas oficinas culturais com teatro, artes plásticas, dança, música e cidadania. Hoje, o trabalho já é conhecido em Salvador, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Itália e Japão, além de ter sido visitado por artistas como Marisa Monte, Ed Motta, Marcos Suzano, Tony Allen e Jovanotti.
Peu Meurray já se apresentou no Festival de Ferrara (Itália- 2006). No mesmo ano, foi convidado para o Salão de Automóveis , em São Paulo, quando esteve ao lado dos artistas Nando Reis, Luciana Melo, Vanessa Jackson, Wilson Sideral e Luiza Possi. Em 2004 e 2007, esteve no Perc Pan, onde foi aplaudido de pé por mais de 1400 pessoas. Peu também marcou presença nos eventos Mercado Cultural e no projeto MPB Petrobras, no ano passado, além dos carnavais de Salvador - desde 2002.



Waltinho Cruz

Sua iniciação na carreira musical começou nos terreiros de Candomblé de Cachoeira e no Alto do Gantois com a Ialorixá Mãe Menininha, assimilando toda a Cultura Africana, o que tornou possível sua chance de tocar nas noites acompanhando vários artistas. Com o intuito de se aperfeiçoar na arte de tocar um instrumento musical, ingressou na Universidade Federal da Bahia (UFBA), aprendendo percussão com diversos mestres brasileiros e estrangeiros de renomes artísticos, a partir daí ingressou na Orquestra Percussiva da UFBA regida pelo Professor e Maestro Walter Shmetak.
Paralelo á sua formação acadêmica, surgiu o convite para fazer parte de um grupo musical baiano chamado Scorpions, atualmente conhecido como o fenômeno musical Chiclete com Banana, a partir se sua entrada no grupo Waltinho cruz dá início á sua carreira profissional na música brasileira. Ao longo de sua carreira, participou de vários Projetos relacionados á música tais como a criação juntamente com o músico Carlinhos Brown do Grupo Timbalada, o Grupo Percussivo Levada do Pelô, (com este, realizou uma turnê na Europa resultando na gravação de um CD), recebeu o Prêmio Troféu Caymi de Melhor Instrumentista, assim como inúmeras premiações contempladas do Prêmio Sharp.
Tendo em vista o sucesso da sua carreira na banda Chiclete com Banana, no decorrer desses anos, Waltinho cruz é considerado pelos artistas baianos um dos melhores percussionistas levando qualidade, carisma, profissionalismo e muito axé para a música brasileira.

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