Encerramento em grande estilo
Desde o dia 12, pisaram no palco da Praça Pedro Arcanjo os artistas Gustavo d'Dalva, Márcio Vitor (Psirico), Bira Reis, Waltinho Cruz (Chiclete com Banana), Gabi Guedes e Peu Meurray. Na platéia, fãs, estudantes e professores se misturam a percussionistas de grandes artistas como Daniela Mercury e Margareth Menezes.
Press-Release
Encontro de percussionistas promete atrair músicos e estudantes para o Pelourinho.
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O assunto ainda é música, mas o Programa Pelourinho Cultural (IPAC), da Secretaria de Cultura da Bahia, inovou em fevereiro com a proposta de realizar um encontro para um bate-papo com os principais percussionistas da música brasileira.
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A pauta dos encontros, mediados pelo professor de percussão da UFBa, Jorge Sacramento, será variada e os músicos prometem abordar assuntos como criatividade rítmica, estilo, técnica, diversidade cultural, entre outros temas. Os percussionistas foram cuidadosamente escolhidos. “Todos eles estiveram em turnês fora da Bahia e tocaram com grandes nomes, a exemplo de Marisa Monte, Maria Bethânia e Caetano Veloso. Eles agregam uma vasta experiência”, diz Leonardo. Estudantes, músicos e o público em geral estão convidados a comparecer no encontro, que é gratuito.
De acordo com a Diretora do Pelourinho Cultural, Ivanna Soutto, o projeto é uma continuidade da série de eventos especiais realizados no Pelourinho desde agosto do ano passado, a exemplo dos projetos Viva a Cultura Popular, Lugar de Criança é no Circo, Blackitude e o curso de capacitação oferecido às baianas do Centro Histórico. “Agora, é a vez da prata da casa. A percussão é a base da sonoridade musical elaborada no Pelourinho. Convivo com ela há mais de vinte anos e, agora, vamos fortalecer as nossas referências e compartilhar o que já acumulamos”, avisa Ivanna.
Para os músicos o projeto Tudo é Percussão também tem um significado especial. Para Peu Meurray é uma oportunidade de discutir responsabilidade social e ambiental, mesmo quando o assunto é música. À frente do projeto Galpão Cheio de Assunto, Peu transforma pneus velhos em instrumentos e caixas de som, além de mesas e cadeiras. “Estarei presente para um bate-papo. Quero ouvir as pessoas e falar sobre as minhas experiências. Vou levar um caldeirão de assunto”, diz Peu. O artista promete mostrar parte da sua instalação plástica feita de pneus.
Peu alerta também para a importância de realizar projetos como este, onde o público tem contato com a arte sem que precise desembolsar qualquer valor. “Valorizo projetos para o povo. É legal que estes jovens músicos ou a população de modo geral tenham contato com o artista e saibam mais sobre a sua história”, diz.
Orlando Costa concorda com o colega. “Na minha época a informação era muita cara. Com este projeto, os novos percussionistas têm acesso gratuito à informação. Eles poderão aprender com a nossa experiência e, assim, terão referência sobre como caminhar. Torço pela percussão”, diz o músico, que promete falar sobre a importância da disciplina para os jovens profissionais. E para quem não entende tanto de música, mas gosta de um ouvir as batidas de um instrumento de percussão, Leonardo Reis avisa: “Podem acontecer milhões de coisas. Com certeza, o público vai conferir a performance dos artistas”.
PAPO DE MESTRE – “Qualquer objeto pode se transformar em um instrumento de percussão a depender do contexto em que ele esteja inserido”, explicou o professor mestre da UFBA, Jorge Sacramento. Mediador dos encontros do projeto Tudo é Percussão, Jorge falou ao Pelourinho Cultural sobre a importância do ritmo percussivo para os baianos, a sua valorização no exterior, as influências africanas e a cultura musical na Bahia.
De acordo com o professor, os instrumentos de percussão foram os primeiros a serem criados no mundo. Primeiro, surgiram os instrumentos de madeira, depois, vieram aparelhos feitos com pele de animais e, mais tarde, foi a vez do metal – como o agogô, pratos e triângulos. “A percussão é infinita”, destaca Jorge, ao explicar que basta reproduzir um som para que qualquer objeto, dentro deste contexto, seja considerado percussivo.
Tão rica e presente em cada esquina da capital baiana, a percussão pode ser explorada das mais variadas maneiras, entretanto, Jorge Sacramento alerta para a repetição de uma mesma fórmula – a do axé, característico do carnaval de Salvador. “No início dos anos 90, Carlinhos Brown e a Timbalada trouxeram uma inovação de ritmos porque misturaram elementos distintos oriundos do candomblé, do Caribe, de Cuba”, relembra Jorge, associando a repetição de ritmos à imposição do sistema capitalista. “É preciso ousar sempre”, completa.
A opinião de Jorge vem de um fator importante. A Bahia tem fortes influências africanas, por isso, é tão desenvolvida e variada quando o assunto é percussão. “Um percussionista que toca ritmos do candomblé é uma pessoa de talento desenvolvido. Trata-se de uma sonoridade riquíssima. Poucas pessoas conseguem fazer”, enfatiza. Por isso, Jorge acredita que a competência dos baianos na área percussiva não é por acaso e que são pessoas que já nascem com alguma vantagem. “Esta é a grande escola da Bahia – a escola da vida. Vivenciamos e aprendemos naturalmente, com a nossa própria cultura. Uma vez um americano chegou aqui tocando pandeiro. Tecnicamente, o ritmo até estava bom, mas eu disse para ele: ‘Para você tocar melhor, vai ter que aprender a sambar’. Daí, foi uma loucura”, diverte-se.
Apesar do talento inato, Jorge destaca a importância do estudo teórico e da busca constante por conhecimento e aprimoramento da prática. Segundo o professor, muitos percussionistas baianos aprendem a tocar quase que por instinto, mas não têm a oportunidade de desenvolver estudos sobre a percussão – o que muitas vezes faz com que ganhem ascensão sem a orientação profissional e psicológica necessárias. “Apesar da qualidade dos nossos percussionistas, 2 ou 3% apenas dos profissionais repercutem fora da Bahia, como é o caso do Leonardo Reis, o Márcio Victor, Gustavo, Bira – os percussionistas que participarão deste projeto. Estes se destacaram por buscarem trabalhos diferenciados, exploram mais e sabem fazer ritmos diversos”, afirma.
Para Jorge a valorização da música baiana e da sonoridade dos instrumentos de percussão no exterior é justa e merecida. “Salvador respira ritmo. Somos valorizados pela riqueza da música baiana. Temos percussionistas na França, Itália, Alemanha porque os estrangeiros amam a Bahia e a nossa cultura rítmica, onde quem não toca, dança”, brinca, lembrando-se de uma amiga carioca que ficou maravilhada ao conhecer o grupo Ilê Ayê, onde os profissionais tocavam e dançavam com os seus tambores simultaneamente.
Daniela Lustosa
Jornalista Responsável
Assessoria de Comunicação
PELOURINHO CULTURAL
O quê: Projeto Tudo é Percussão
Quando: De 12 e 15 de fevereiro, às 14h
Onde: Praça Pedro Arcanjo (entrada franca)
Programação:
12/02 – Gustavo D'Dalva e Márcio Victor
13/02 – Bira Reis e Waltinho Cruz
14/02 – Gabi Guedes e Peu Meurray
15/02 – Orlando Costa e Leonardo Reis
Matéria no Correio da Bahia (10/02/08)
Batidas, timbragens, sonoridades. Alma, força, improviso. A percussão é tudo isso. “Ela é a base da música baiana”, afirma Leonardo Reis, 32 anos, renomado percussionista e um dos organizadores do projeto Tudo é Percussão. O evento promove um encontro para um bate-papo com músicos de destaque no cenário brasileiro e internacional a partir de terça-feira e até sexta, sempre às 14h, na Praça Pedro Archanjo, no Pelourinho, com entrada franca. O projeto conta também com a coordenação do Programa Pelourinho Cultural, da Secretaria de Cultura da Bahia.
O encontro pretende discutir diversos assuntos relativos, à percussão, como criatividade, estilo, técnica e diversidade cultural, entre outros. “Hoje o percussionista baiano é o mais completo do mundo, é o que mais toca, o que mais tem conhecimento, tem alma naquilo que faz”, garante Reis. “Ele aprende na rua, com uma grande facilidade, e adora pesquisar novos instrumentos e timbragens”.
No Tudo é Percussão, Meurray pretende mostrar timbragens e sonoridades percussivas fora do catálogo, e possibilitar a concepção de novos instrumentos, como é o caso dos tambores que ele faz, usando pneus como matéria-prima. “A percussão é vida. Nosso corpo já é um tambor, o mundo é um tambor. No som do mar, do motor do caminhão”.
Para ele o encontro também mostra a união dos percussionistas. “Hoje o que mais se exporta da música baiana é a percussão. E somos uma classe muito unida. Se amanhã eu precisar de um tambor, com um telefonema eu arranjo. A gente está na mesma concordância, sempre juntos”, revela.
“Eu acho isso muito bom. A percussão dá essa liberdade, tem menos regras. Se um guitarrista precisa colocar um fá e ele bota um fá sustenido, muda a coisa, é diferente. Na percussão rola mais improvisos. O percussionista ama música, não se prende, e ele sabe que precisa dar outro passo, quer mais, quer contagiar mais”, alega Reis, que esteve no último Carnaval em dois dias tocando com Gilberto Gil no Trio Expresso 2222.
Além de Reis e Meurray, estão confirmadas no evento as presenças de Márcio Victor, Orlando Costa, Gustavo di Dalva, Waltinho Cruz (Chiclete com Banana), Gabi Guedes e Bira Reis. Todos eles já acompanharam e ainda tocam com gente como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ana Carolina e Marisa Monte, entre outros. A mediação do encontro será feita pelo professor de percussão da Ufba Jorge Sacramento. A intenção, a princípio, é só conversar, mas os convidados vão levar seus instrumentos e, como a improvisação é uma das marcas da percussão, deve rolar aquela clássica jam.
Quem é quem
Curador: Leonardo Reis
Pertence a uma família onde a música é uma herança religiosa. Seu irmão, Orlando Costa ensinou os primeiros passos. Tem nos timbales um dos seus instrumentos de mais destaque, fruto de estudo e pesquisa em Cuba com o mestre Chagito. Seu timbre percussivo está presente nos discos e shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte, Ana Carolina, Ivete Sangalo e Banda Eva.
O professor Jorge Sacramento é assistente da cadeira de Percussão da UFBA, é percussionista/assistente da Orquestra Sinfônica da Bahia e coordena vários projetos de extensão na EMUS/UFBA. Atualmente, também é Mestre e Doutorando em Educação Musical pela Universidade Federal da Bahia.
Nascido em Salvador, em 1965, Jorge iniciou seus estudos de bateria em 1983 - no curso livre da UCSAL. Em 1986, ingressou no Curso Básico de Percussão da UFBA, onde deu início aos estudos de percussão erudita com o professor Fernando Santos. Em 1988, passou no vestibular de instrumento (percussão) e estendeu os estudos por mais seis anos.
Durante o período, se apresentou com a Orquestra e Banda Sinfônica da UFBA, além do Conjunto de Música Contemporânea Bahia Ensemble. Em 1994, apresentou o seu recital solo de formatura e foi aprovado no concurso para professor desta cadeira.
Como músico, já se apresentou com vários artistas da música na Bahia, a exemplo de Clara Ghimel e Guida Moura, além dos grupos Confraria da Bazófia, Gang Bang, Janela Brasileira, entre outros. Também já gravou discos de vários artistas: Andréa Daltro, Joatan Nascimento, Juvino Alves, Lindemberg Cardoso, Paulo Lima e Wellington Gomes são alguns deles. O professor Sacramento também é timpanista oficial das novenas da Conceição da Praia e do Senhor do Bomfim.
Músico de percussão e sopro, arte-educador, professor, artista plástico e pesquisador, Ubirajara de Andrade Reis - o Bira, comemora 30 anos de trabalhos e pesquisas direcionadas à cultura popular universal e étnica.
Como educador, o mestre Bira realizou atividades com instituições como o Projeto Axé; Ilê axé opô afonjá; Ilê oxumaré; Oimba; comunidade do bairro de Arenoso e Praia Grande - onde funciona uma oficina de fabricação de instrumentos musicais e percussão; GAPA - curso de fabricação com instrumentos musicais com sucata; OIM/Kizumba, curso gratuito de percussão para a comunidade na oficina de investigação musical; além de ter prestado cursos de percussão e fabricação de instrumentos em várias cidades da França e Europa.
Como músico, arranjador e compositor, o mestre Bira participou de vários eventos, entre eles o Fórum Mundial Social – Índia, quando integrou o grupo do músico italiano Aldo Brize; fez shows com a cantora Virgínia Rodrigues no festival de música Del Ciel, na Itália; foi regente do Afoxé e faz a direção musical da lavagem do Sacre Coeur, em Paris; foi responsável pela criação e direção musical da trilha sonora da Exposição 100 anos de Pierre Verger; fez a criação da trilha sonora da Peça Capitães de Areia, de Jorge Amado, entre muitas outras ações.
O percussionista também se apresentou com os músicos Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Mariza Monte, Carlinhos Brown, Banda Mel, o americano Jerrel Lamar e Margareth Menezes em importantes festivais como o Montreux Jazz Festival, Arezzo Wave Love, Viva Afro-Brasil, North Sea Jazz, Nice Jazz e o Johnny Walker Festival.
Entre os discos que já participou estão os trabalhos de Gilberto Gil, Preta Gil, Marina Lima, Davi Moraes, Moraes Moreira e Armandinho, Arnaldo Antunes, Pedro Abrunhosa, Léo Gandelman, Alcione, Fagner, Sandy e Júnior, Ivete Sangalo, Felipe Mukenga, Artur Maia, Daniela Mercury, Vanessa da Mata, Débora Blando, João de Aquino, Fat Family, Bob Rosa (Menudos), Gerônimo, Banda Eva, Banda Mel, Luis Caldas, entre outros.
Peu Meurray
Músico, compositor e artista plástico, Peu Meurray tem 20 anos de percussão e já tocou e gravou com grandes estrelas da música nacional e internacional, entre elas, Marisa Monte, Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Saul Barbosa, Simone Moreno, Pepeu Gomes, Daniela Mercury - com quem gravou o DVD Eletrodoméstico em 2003, e os internacionais Lorenzo Jovanotti – com quem seguiu em turnê pela Europa em 2002/2003, e a banda italiana Negrita.
À frente do espaço cultural Galpão Cheio de Assunto, Peu transforma pneus velhos retirados do lixo em tambores, caixas de som, além de móveis e objetos de arte. A idéia surgiu depois de presenciar a poluição que assola o Rio Tietê, em São Paulo. Logo, percebeu que podia transformar sua indignação em um projeto social.
Surgiu a ONG Tambores de Pneus, que já conseguiu atingir mais de mil crianças e adolescentes. Na organização são realizadas oficinas culturais com teatro, artes plásticas, dança, música e cidadania. Hoje, o trabalho já é conhecido em Salvador, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Itália e Japão, além de ter sido visitado por artistas como Marisa Monte, Ed Motta, Marcos Suzano, Tony Allen e Jovanotti.
Peu Meurray já se apresentou no Festival de Ferrara (Itália- 2006). No mesmo ano, foi convidado para o Salão de Automóveis , em São Paulo, quando esteve ao lado dos artistas Nando Reis, Luciana Melo, Vanessa Jackson, Wilson Sideral e Luiza Possi. Em 2004 e 2007, esteve no Perc Pan, onde foi aplaudido de pé por mais de 1400 pessoas. Peu também marcou presença nos eventos Mercado Cultural e no projeto MPB Petrobras, no ano passado, além dos carnavais de Salvador - desde 2002.
Waltinho Cruz
Sua iniciação na carreira musical começou nos terreiros de Candomblé de Cachoeira e no Alto do Gantois com a Ialorixá Mãe Menininha, assimilando toda a Cultura Africana, o que tornou possível sua chance de tocar nas noites acompanhando vários artistas. Com o intuito de se aperfeiçoar na arte de tocar um instrumento musical, ingressou na Universidade Federal da Bahia (UFBA), aprendendo percussão com diversos mestres brasileiros e estrangeiros de renomes artísticos, a partir daí ingressou na Orquestra Percussiva da UFBA regida pelo Professor e Maestro Walter Shmetak.
Paralelo á sua formação acadêmica, surgiu o convite para fazer parte de um grupo musical baiano chamado Scorpions, atualmente conhecido como o fenômeno musical Chiclete com Banana, a partir se sua entrada no grupo Waltinho cruz dá início á sua carreira profissional na música brasileira. Ao longo de sua carreira, participou de vários Projetos relacionados á música tais como a criação juntamente com o músico Carlinhos Brown do Grupo Timbalada, o Grupo Percussivo Levada do Pelô, (com este, realizou uma turnê na Europa resultando na gravação de um CD), recebeu o Prêmio Troféu Caymi de Melhor Instrumentista, assim como inúmeras premiações contempladas do Prêmio Sharp.
Tendo em vista o sucesso da sua carreira na banda Chiclete com Banana, no decorrer desses anos, Waltinho cruz é considerado pelos artistas baianos um dos melhores percussionistas levando qualidade, carisma, profissionalismo e muito axé para a música brasileira.
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O Percussionista segundo a Wikipedia
O músico que toca a bateria, embora também seja tecnicamente um percussionista, é chamado normalmente de baterista. Essa separação se deve principalmente à formação normal de grupos de música popular, em que existe um músico encarregado da bateria e outro que toca todos os demais instrumentos de percussão.
Em alguns casos, os percussionistas podem ser chamados por outros nomes. Como os instrumentos de percussão são eminentemente rítmicos, em alguns conjuntos,como nas escolas de samba, podem ser chamados de ritmistas. Determinados instrumentos de percussão são tão importantes ou de execução tão específica, que seus executantes são chamados de forma diferenciada, como o timpanista que toca o tímpano (instrumento), o carrilhonista que toca o carrilhão e a celesta, ou o xilofonista que toca o xilofone, marimba, metalofone ou vibrafone.
Dentre Harmonia, Melodia e Ritmo, é esse último o que mais está atrelado aos instrumentos de percussão, sendo que muitas vezes os instrumentos rítmicos em uma música multi-instrumental são os de percussão. O percussionista é fundamental na maior parte dos conjuntos musicais populares para manter o tempo da música constante, dando aos demais músicos uma base rítmica sobre a qual tocar. A percussão também é fundamental para definir o caráter ou personalidade da música, através de efeitos sonoros e intervenções esporádicas de instrumentos como chocalhos, carrilhões, chicotes, entre outros. Na maior parte dos casos, os percussionistas também são responsáveis por tocar apitos, buzinas e outros instrumentos de sopro de altura indefinida.
Muitas sociedades possuem músicas interiamente executadas por instrumentos de percussão, particularmente tambores, que estão entre os instrumentos mais antigos do mundo. Muitos percussionistas ficaram famosos na execução de seus instrumentos e alguns deles adquiriram renome suficiente para serem líderes de seus próprios conjuntos.
Mini-dicionário da percussão nacional
(em constante atualização)
A
Airto Moreira
Alfredo Lima
Amoy Ribas
Ana Carolina
Angela Frontera
Aninha Portal
Armando Marçal
B
Barbatuques
Bira Reis
C
Caito Marcondes
Cara de Cobra
Carlinhos Brown
Cyro Baptista
D
Da Lua
Dinho Nascimento
Dito Régis
Dom Um Romão
F
Fábio Mondego
G
Gabi Guedes
Giba Conceição
Gilmar Bola 8
Gilmar Gomes
Gira
Guga Stroeter
Gustavo D'Dalva
J
Jackson do Pandeiro
Jorge Du Peixe
José Paes de Lira (Lirinha)
L
Lanlan
Laudir de Oliveira
Leonardo Costa
M
Márcio Brasil
Márcio Victor
Marcos Suzano
Mart'nália
Michelle Abu
Milton Banana
N
Naná Vasconcelos
Neguinho do Samba
O
Orlando Costa
Otto
P
Paulinho da Costa
Peu Meurray
Pupillo
R
Ramiro Musotto
Reppolho
Ricardo Righini
Robertinho Silva
S
Simone Soul
T
Tavares da Gaita
Thamyma Brasil
Théo da Cuíca
Toca Ogan
W
Waltinho Cruz
Wilson Café
Instrumentos percussivos